domingo, 16 de março de 2014

Capítulo 5: O mistério de Dooby - Parte I

Ao longo do ano de 1836, em uma terra distante chamada Maracutaia existia uma tribo, de nome cafuçu. A tribo cafuçu era chefiada por um líder muito gentil e bondoso, que sempre estava a procura da justiça e de ajudar os desfavorecidos, seu nome era Raul. Raul era viúvo e tinha dois filhos, o Dooby e a Debby. Nessa tribo tinha algo que chamava muita a atenção de quem a visitava. É que, os habitantes eram cachorros. Sim, cachorros. Só que, o que ninguém poderia imaginar seria o fato de que os cachorros se transformavam em humanos quando completassem cem anos de existência. Raul era adepto dos bons modos, e seus filhos foram bem educados graça a sua compreensão e dedicação. Dooby, que era o mais velho adorava um clima de mistério. Já Debby, era meiga, mas valente, e com um ar de justiça irradiante. Raul tinha uma vida muito organizada. Diferente. Mas organizada. A tribo era dividida entre duas linhagens. Os mais fortes eram chamados de Dogfight; (Os mais fracos eram dominados apenas de cachorros mesmo ) E os magos, que eram chamados de Wizardog. Os Wizardog não se misturavam com os Dogfight, porque eles tinham que seguir apenas uma linhagem, não podendo haver a procriação entre as duas raças. Mas, o que ninguém sabia é que Dooby foi fruto de um amor entre um Dogfight (Raul) e um Wizardog (sua mãe), e não havia ninguém sabia do segredo. Cem anos havia se passado desde o nascimento do primogênito de Raul, e o líder já havia prometido uma festa espetacular. Dooby, que já estava ansioso e completamente instigado para saber como seria a sua forma humana, faz uma pergunta inusitada ao pai. – Pai, como é ser um cão humano? Raul fica abismado com tal pergunta, mas se sobressai na resposta para o filho. – Ah, filho, é normal, sabe? E para não deixar o filho mais nervoso, Raul ameniza a situação. – Não se preocupe, na hora você irá saber o que fazer. Agora, muito cuidado, pois os humanos não podem saber disso. Se souberem, talvez, seja o fim da nossa tribo. – Não se preocupa, pai. Serei bastante cauteloso. Diz, Dooby, abanando o rabo e se preparando para a comemoração. Já era 23:40h, e como de costume, a tribo Cafuçu era adepta a comemorar os aniversários a partir da meia noite. Só que, Dooby não imaginava a surpresa que lhe aguardava naquela noite. O relógio principal da tribo marcava meia noite, e Dooby já não aguentava de tanta ansiedade. O mistério se revela, e logo Dooby começa a transformação, mas de repente, uma mulher aparece na frente dele e desfaz aquela transformação. Quem é essa mulher? E o que acontecerá com Dooby? Isso e muito mais você verá na segunda parte da história de Dooby. As Galadas!

Capítulo 4: Planejando bem que mal tem?

Depois de terem se juntado, El Galadon, Claudete Sabará e Raimunda Queiroz se reúnem para decidirem o que fazer com a pobre Leonalda. Galadon, que havia amanhecido bastante tarado resolve dar em cima de Raimunda. Galadon querendo ser galanteador diz: – Raimundinha, minha linda flor de Mar do Sal, queria tanto sair com você hoje, conhecer mais você. Aceita esse meu pedido? Raimunda, imediatamente ficou irada com o pedido de El Galadon, e rebate o mexicano: – Seu trancoso filho de uma mãe, me respeite! Tá achando que eu sou uma das suas quengas, é? El Galadon ficou desapontado, mas mesmo assim responde: – Me desculpe, Raimundinha! Raimundinha é a sua mãe, me respeite – Disse Raimunda. – É, me desculpe mais uma vez, Raimunda. É que eu queria sair com você e aproveitei essa oportunidade, mas, não irei mais lhe perturbar, me desculpe. Claudete Sabará chega na hora e pergunta o que os dois estavam tramando. Galadon ainda não tinha nada em mente, mas Raimunda, que estava cheia de maldades decide contar o plano que ela fez pra acabar com Leonalda. Ao saber que Raimunda Queiroz havia chegado em Mar do Sal à sua procura, Leonalda decide parar de ir vender as mercadorias por enquanto. Leonalda tinha pedido as meninas para que quando elas voltassem fossem imediatamente a sua casa para conversarem. Maria dos Tabacos estava preocupada e decide conversar com a filha a respeito do passado dela. – Leonalda, minha filha, você se lembra de alguma coisa do seu passado? Leonalda emocionada diz: – Me lembro só de algumas coisas, mãe. Lembrei da minha mãe biológica, já que você tinha falado dela. O nome dela é Jurema. Ela me criou por um tempo e morreu. Ela nunca havia me contado sobre meu pai e também eu nunca quis saber. Olha mãe, eu te amo tanto. E as duas se abraçam. Depois de terem vendido as mercadorias, Selma do Coco e Regina vão à casa de Leonalda. Ao chegarem, vão logo perguntar a Leonalda o que fazer. Leonalda, atordoada diz as amigas que está toda desnorteada e que não sabe o que fazer. Sem saída, Leonalda chora nos braços das amigas. Longe dali, estavam a trupe do horror: El Galadon, Claudete Sabará e Raimunda Queiroz. Raimunda, que não queria que a filha ouvisse as conversar, leva ela até o quintal da casa de Galadon. Após, volta para dizer aos terroristas o que pretendia fazer. Raimunda diz a Galadon e Sabará, que o plano é simples: – Quero que você, Sabará, faça ela de escrava, ou melhor, que ela seja raptada e que venha trabalhar como uma das vadias do Galadon. Ela ficará ocupada tentando sair, e, enquanto isso, procuramos o meu tesouro... quer dizer, o nosso tesouro. Galadon e Sabará aceitam a proposta de Raimunda, e o mexicano ainda completa: – Muito bem, mas quero fazer isso com as outras duas piolhentas também. Perto deles, estava o cachorro de Sabará, o Dooby, que ao ouvir a conversa morde Sabará e sai de fininho, sem que ninguém perceba a sua ausência, e vai à procura de algo. E agora? O que acontecerá com Leonalda? E o Dooby, por que agiu dessa forma?

A volta de "As Galadas"

Depois de um longo período sem novos capítulos, As Galadas retornam com gosto de gás, e com um clima de mistério, mas sem perder o ar cômico. Espero que vocês curtam essa nova fase, e de brinde lançarei dois episódios. O capítulo 4, e o capítulo 5 que, se dividirá em dois. Bom, espero que vocês gostem.

domingo, 5 de maio de 2013

Capítulo 2 - É com dor que se resolve um problema



Texto:


Mais um dia batia na porta das meninas. E elas, que já eram amigas, dividiam as alegrias, os problemas e o principal: dividiam a clientela, na praia da baleia. Selma, já não se sentia mais triste pelo ocorrido com El Galadon. Então, ela resolveu mudar o tipo da sua venda, e apelou para as amigas a ajudar. Mas, nesse dia, terá um acontecimento histórico, e, a vida das guerreiras irá mudar da noite pro dia.

domingo, 28 de abril de 2013

Capítulo 1: Mar do sal, lugar para todos

O ano é 2012, e a pacata cidade de Mar do Sal vem se tornando alvo de muito turistas, tornando-a assim, bem agitada durante as épocas de veraneio. Mas, sol em Mar do Sal não falta. São 365 dias de sol. Visando isso, Leonalda, Regina e Selma, que sempre foram batalhadoras, resolvem ir a luta, começando a vender os seus produtos na praia. Leonalda, vende a sua famosa "Ginga com Tapioca". Regina, vende o seu delicioso picolé caseiro. E Selma, vende os melhores CD's genéricos, por um preço especial. Sem saber que o destino das três irão se cruzar, elas amanhecem com garra e gana e vão para a praia da baleia. Vindo do México, o misterioso Francisco Conde, que é chamado de El Galadon, também frequenta muito a área da praia. Sem escrúpulos, El Galadon, propõe a um trombadinha que assalte Selma, pois ele necessita de uns cd's, que só ela tem, e que ele quer em sua boate. E, em troca, o trombadinha teria uma entrada gratuita em sua boate, que se chama: Boate Pirlim-pim-pim dos Dados. Com o trato feito, o trombadinha rouba boa parte dos cd's de Selma. Logo, Leonalda e Regina presenciam a cena. O trombadinha some, e as duas vão socorrer Selma. "Já era! Tarde demais, o trombadinha roubou quase tudo", disse Selma as meninas. Com o espírito de justiça, Leonalda convence Selma a ir na delegacia do bairro, levando Regina como testemunha. Ao chegar lá, Selma conta tudo aos policiais, que vão atrás do moleque, e depois de muitas buscas, eles conseguem achá-lo, antes dele entregar a mercadoria a El Galadon. Sendo pressionado pelos policiais, o trombadinha conta tudo o que houve e diz que teria sido El Galadon que teria o mandado roubá-la. O policial sem querer acreditar na conversa do ladrão desiste de continuar a investigação, mas Leonalda que tava já com um “faniquito”, implora ao policial que vá interrogar El Galadon, imediatamente. E, ele vai investigar o caso. Chegando a casa de El Galadon, o policial o interroga, e logo El Galadon distorce a história dizendo “pra quê eu ia querer cd's genéricos, se com o dinheiro que eu tenho, posso comprar milhares de cd's originais? Tenha fé, seu policial! Me deixa ir, que eu tenho mais o que fazer.” No entusiasmo, Galadon pergunta ao policial quem tinha dito que era ele o tal mandante. O policial não quis responder, mas Galadon ofereceu uma boa quantia em dinheiro e o policial acabou falando quem tinha dito. Galadon se encheu de ira e prometeu a si mesmo, que o "trio das faveladas fedorentas" estavam com os dias contados. Voltando a delegacia, o policial fala as meninas que não tinha sido Galadon, e que teria sido apenas um engano. Mesmo desconfiando, elas foram embora, com a mercadoria de Selma resgatada e devolvida, para poderem continuar o serviço na praia. Selma, sempre meiga, agradece as meninas, e uma grande amizade começa a nascer a partir de uma desgraça. El Galadon não se conformava com a atitude das meninas, e, mais um plano diabólico ele estava pretendendo fazer, mas, sabia que não poderia fazer isso só. Então, ele chama sua amiga confidente Claudete Sabará, que é uma traficante misteriosa. Ela utiliza vários golpes, principalmente em homens ricos. Com a intenção de acabar (mais do que elas já são) com Leonalda, Regina e Selma, Sabará se tornará uma pedra no sapato das meninas. E assim, termina mais um dia de batalha para as três guerreiras. Sem sorte no dia de hoje, as meninas não conseguiram vender muito e voltaram pra casa desapontadas, principalmente Selma, que tinha sido roubada. Leonalda contou com o carinho da sua mãe: Maria dos Tabacos. Regina, voltou solitária pra casa. A única sorte que Leonalda e Regina tiveram, foi a de que ainda sobraram “Ginga com Tapioca” e uns picolés derretidos. Já Selma, teve que gastar do que não tinha, pra poder comer. É, a vida não é fácil pras meninas. Mas, o que será que Galadon planeja para elas? Quem será Claudete Sabará e do que ela será capaz? Isso, e muito mais você verá na próxima semana.

sábado, 27 de abril de 2013

Prefácio

Durante um tempo árduo, Jurema, que era uma mulher sem escrúpulos, arrogante e sem classe, se envolveu com o imponente prefeito da cidade litorânea de Mar do Sal, o Senhor Vasconcelos de Queiroz. O prefeito Queiroz tinha uma família a qual não dava a mínima atenção, a não ser se fosse para mostrar-se em meio ao público eleitoral. Jurema era a empregada de confiança, da casa dos Queiroz, e, queria por fim da força que Queiroz deixasse a mulher Clotilde e a sua filha, a Raimunda. No entanto, Queiroz não queria e nunca iria fazer isso. Numa noite, por volta das 23h, Jurema decidiu por um fim na situação em que se encontrava. Jurema era bonita e desejada por muitos homens da cidade, só que, queria por fim da força o luxo e a vida fácil, que só a primeira dama teria. Então, ela dá o seu primeiro passo, na tentativa de acabar com o que lhe atormentava. Foi assim, que Jurema cometeu o seu primeiro ato assassino, colocando veneno na sopa da sua querida segunda dama: Clotilde. A morte, então era o esperado, e o segundo passo, era matar a pequena Raimunda. Mas, a outra empregada: Deodete, não permitiu, denunciando Jurema ao prefeito. Jurema tinha um poder nas mãos, que era a pequena Raimunda e decidiu usar. Ela propôs a Queiroz que fizesse um testamento deixando mais da metade da sua herança para um filho que ela estava esperando dele. Sem pensar no caso, Vasconcelos imediatamente fez um testamento deixando a herança para o filho. Com a agitação muito forte, Vasconcelos veio a falecer no mesmo dia que a sua esposa. Em meio a tudo isso, Jurema deixou a pequena Raimunda Queiroz com a Deodete, e, logo após o enterro, Juremma tratou logo de desaparecer da cidade em rumo a cidade vizinha. 7 meses se passaram e Jurema teve uma filha, que a batizou de Leonalda. Jurema, que voltara a morar em Mar do sal, vivia bem, com a herança deixada por Vasconcelos e ainda lhe restava muito a gastar. Mas, nunca mostrara a filha o quanto tinha de valor, e, sempre era vista pelos outros como uma pobre pessoa. 9 anos se passaram e Jurema tem um forte ataque do coração e, antes de morrer, ela diz a filha que existe uma carta em que o pai dela deixou, mas, no momento em que ela ia dizer, acaba morrendo. Leonalda então, é encontrada pela pobre Maria dos Tabacos, onde começou a viver com essa mulher, sem saber que é dona de uma imensa fortuna. Nesse mesmo ano, duas crianças de rua foram deixadas no orfanato e albergue de Mar do Sal. Eram duas meninas, que foram batizadas pelas mendigas de: Regina e Selma. Regina, tinha 7 anos e Selma 4. Não eram irmãs, mas sempre se trataram como se fossem e eram a alegria do orfanato. Três histórias diferentes e uma única direção: achar o caminho certo para a felicidade. Acompanhe ainda hoje, às 9h da manhã (horário excepcional) a história das amigas: Leonalda, Regina e Selma.