sábado, 27 de abril de 2013

Prefácio

Durante um tempo árduo, Jurema, que era uma mulher sem escrúpulos, arrogante e sem classe, se envolveu com o imponente prefeito da cidade litorânea de Mar do Sal, o Senhor Vasconcelos de Queiroz. O prefeito Queiroz tinha uma família a qual não dava a mínima atenção, a não ser se fosse para mostrar-se em meio ao público eleitoral. Jurema era a empregada de confiança, da casa dos Queiroz, e, queria por fim da força que Queiroz deixasse a mulher Clotilde e a sua filha, a Raimunda. No entanto, Queiroz não queria e nunca iria fazer isso. Numa noite, por volta das 23h, Jurema decidiu por um fim na situação em que se encontrava. Jurema era bonita e desejada por muitos homens da cidade, só que, queria por fim da força o luxo e a vida fácil, que só a primeira dama teria. Então, ela dá o seu primeiro passo, na tentativa de acabar com o que lhe atormentava. Foi assim, que Jurema cometeu o seu primeiro ato assassino, colocando veneno na sopa da sua querida segunda dama: Clotilde. A morte, então era o esperado, e o segundo passo, era matar a pequena Raimunda. Mas, a outra empregada: Deodete, não permitiu, denunciando Jurema ao prefeito. Jurema tinha um poder nas mãos, que era a pequena Raimunda e decidiu usar. Ela propôs a Queiroz que fizesse um testamento deixando mais da metade da sua herança para um filho que ela estava esperando dele. Sem pensar no caso, Vasconcelos imediatamente fez um testamento deixando a herança para o filho. Com a agitação muito forte, Vasconcelos veio a falecer no mesmo dia que a sua esposa. Em meio a tudo isso, Jurema deixou a pequena Raimunda Queiroz com a Deodete, e, logo após o enterro, Juremma tratou logo de desaparecer da cidade em rumo a cidade vizinha. 7 meses se passaram e Jurema teve uma filha, que a batizou de Leonalda. Jurema, que voltara a morar em Mar do sal, vivia bem, com a herança deixada por Vasconcelos e ainda lhe restava muito a gastar. Mas, nunca mostrara a filha o quanto tinha de valor, e, sempre era vista pelos outros como uma pobre pessoa. 9 anos se passaram e Jurema tem um forte ataque do coração e, antes de morrer, ela diz a filha que existe uma carta em que o pai dela deixou, mas, no momento em que ela ia dizer, acaba morrendo. Leonalda então, é encontrada pela pobre Maria dos Tabacos, onde começou a viver com essa mulher, sem saber que é dona de uma imensa fortuna. Nesse mesmo ano, duas crianças de rua foram deixadas no orfanato e albergue de Mar do Sal. Eram duas meninas, que foram batizadas pelas mendigas de: Regina e Selma. Regina, tinha 7 anos e Selma 4. Não eram irmãs, mas sempre se trataram como se fossem e eram a alegria do orfanato. Três histórias diferentes e uma única direção: achar o caminho certo para a felicidade. Acompanhe ainda hoje, às 9h da manhã (horário excepcional) a história das amigas: Leonalda, Regina e Selma.

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